sábado, 10 de setembro de 2016
Ele - Fante
Essa semana,li dois livros
de um tal de John Fante,
Pergunte ao Pó e
1933 foi um ano ruim
E aí, entendi o que
o Bukowski disse
sobre a literatura
não ter algo parecido,
Não tem.
As tristezas, vergonhas,
dores, os arrependimentos,
tudo na literatura recebe
um verniz que amacia
e dá um brilho.
Que embonita um pouco
tudo - simplesmente
tudo.
E John Fante consegue
escrever sem o verniz,
não se dá o trabalho
nem de lixar a madeira,
os seus temas.
A gente passa os olhos
e ficam as farpas.
Por isso, quis saber
o que dizem desse cara,
pesquisei e descobri
que quase nada
E achei foi graça.
Eu sabia que eles não
tinham palavras pra
descrever o que tá além
do seu feijão com arroz
teórico.
Não vou dizer que sei
mais do que eles, eles
são mestres e doutores,
digo só que sei algo
que eles não sabem
e que seus métodos
não vão revelar:
John Fante não deixou
de ser uma pessoa
pra ser um escritor
E isso é tudo.
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