sexta-feira, 23 de maio de 2014
Amor e Relativismo
O amor,
enquanto ideia, é um pégaso
que atravessa os céus fácil fácil,
enquanto fato, é um pangaré
que mal suporta dois na
garupa.
Mas só porque antes de amar,
aprendemos as fantasias do cinema
e esperamos que a realidade
se adapte aos nossos delírios
romanescos, o que não acontece,
porque não pode acontecer.
Talvez, se antes de delirar,
amássemos, este amor,
o único possível, o amor factível,
não havendo a perfeição
de um sonho com que comparar,
não parecesse tão menos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário