sábado, 25 de julho de 2015
A Serviço da Inquietação
Queria saber quem é que,
se imaginando livre, vai lutar
por liberdade,
Aposto que ninguém.
Por isso, temos que tanger
esses homens e mulheres “livres”
até o limite de suas cercas,
Para que deem uma espiada na amplidão
que os seus passos não podem ocupar
e se inquietem em seus quintais
com o anseio por espaço.
E me diz aí, quem é que vai
procurar a resposta que acha
que já tem?
Aposto, de novo,
que ninguém.
Por isso, a gente bota
as coisas de um jeito inabitual,
pra incomodar os olhos acostumados
e fazer funcionar um pouco as cabeças
que não querem mais se perguntar.
Uma última pergunta:
será que alguém vai tentar
mudar alguma coisa acreditando
que a tentativa dará sempre
num gasto inútil de esforço?
Acho que não.
Daí, falarmos de esperança
e de possibilidades.
É isso que fazemos,
sopramos as brasas que
já existam para que talvez
se tornem chamas e labaredas.
E exatamente nesse ponto,
as coisas estão do nosso lado,
porque em cada pessoa do mundo,
há o suficiente para alimentar
um grande incêndio.
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