sábado, 9 de julho de 2016

A Tristeza dos Sonhadores Bem-Sucedidos


Todas as pessoas desistiriam
dos seus sonhos se pudessem,
pelo menos, vislumbrar como seria
realizá-los -

Talvez não desistissem, mas
se dedicassem muito menos
e desejassem com muito menos
intensidade.

Conheci um cara que queria um carro,
ralou mais do que podia pra comprar,
comprou e descobriu que nem era
aquilo tudo que pensava,

Ter um carro era só
ter um carro.

Conheci uma mulher que queria
colocar peito, era só por ela,
ela dizia, mas descobriu que
os peitos não tinham aquele
efeito mágico que “deveriam”
ter,

Ter peitos maiores era só
ter peitos maiores.

Isso é o que eu chamo
da tristeza do sonhador
bem-sucedido.

É uma experiência comum
entre os que sonham em fazer 18
e fazem 18, os que sonham em
casar e casam, os que sonham
em se formar e se formam

E por aí vai.

Eles se dedicam com tudo,
mas só porque esperam o
fantástico, o irreal, o ideal,
o sublime

Aí, chegando lá, é claro que
descobrem que não é bem
assim,

E quase sempre, terminam o dia
dizendo pra si: “Só isso?
Me matei por isso?”

Enquanto a gente não aceita
o fato de que a realidade não vai
nos presentear com a irrealidade
dos nossos ideias, só porque a
gente “se matou tanto”

A vida permanece nisso,
sem nunca passar disso:
a gente se matando todo dia
pra correr atrás do vulto
das idealizações.



                                                      
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