Não lembro quando foi
que escrevi, nem quando
postei, mas não faz
muito tempo...
Lembro que foi um
dos que o Tony gostou,
ele até falou o “ESSE tá bom”
em tom de brincadeira.
Foi no trabalho,
a gente riu.
Depois,
imprimi uma cópia do poeminha
e preguei no quadro de lembretes
junto com números de telefone
e tabelas com outras informações
importantes.
Lembro também de tá
na casa do Cleber,
mostrando um zinezinho
pra ele e explicando
o lance desse poeminha.
“As pessoas não são pássaros,
são árvores, não têm asa,
têm raiz.”
Era sobre sucesso,
não exatamente, sucesso,
mas sobre ser bem sucedido
naquilo que se tá fazendo.
A gente quer ser pássaro,
dar um voo e pronto, chegar lá,
mas não é, a gente é árvore,
pra alcançar o “céu”, tem que
se esticar.
Mas aí, eu tava pensando
na analogia pra além do tema,
a gente é como árvores, mesmo,
a gente tem raiz, uma origem,
uma história e tal,
Não é pássaro,
não sai voando por aí
de um ponto a outro,
há continuidade, a gente
é feito sucessivamente.
A raiz de alguém seria
o seu passado, suas origens,
o lugar de onde veio
E é aí que tá:
Nesse ponto, a gente é
diferente de uma árvore,
porque a gente pode ser
semente de abacate e aí,
crescer e dar maçãs.
É isso.
Gostou?
Balance os galhos
e Compartilhe!
Valeu!
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