sexta-feira, 30 de maio de 2014
Liberdade Pra Quê?
Depois dos nós desfeitos e da soltura
Quando as amarras caem pelo chão,
Quando não há limite ao movimento,
Porém, repuxo algum da Multidão,
Tu que foras sempre marionete
Manipulado sempre por cordões
O que alcançarias mais que a inércia
Liberto da influência dos puxões?
Liberdade para quê?
Pra quê se libertar?
Depois de demolido o labirinto
Quando não há parede ou corredor
Quando a planície aos passos se apresenta
Porém, sem nenhum mapa a teu dispor,
Tu que avançaste sempre conduzido
Sempre entalado em becos de cimento
De que te serviria o campo imenso
Se não se faz caminho o teu intento?
Liberdade para quê?
Pra quê se libertar?
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